Objeto decorativo em argila gres

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Após concluir a peça uma certeza. Ficou do jeito esperado. Um bom tempo de dedicação, comprometimento e atenção nos minimos detalhes, desde a massa até as matérias primas usadas no vidrado. Para o ceramista todas as anotações sobre os trabalhos que vão sendo elaborados são de muita importancia. Enfocar e reforçar tudo que está ligado ao que se espera fazer na próxima queima. O resultado pode trazer o inesperado e nos presentear e estimular ainda mais para uma futura série de peças. Para investir nas opções que surgem à cada resultado, muitas vezes mudamos os pensamentos e decisões. Contamos com os aspectos dos trabalhos anteriores para buscar outros mais interessantes. O entusiamo e dedicação dispensados à feitura das peças colabora em muito para uma queima se tornar especial.

Ceramista

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Prato confeccionado em argila gres, modelado em torno eletrico. Depois da primeira queima em biscoito foi aplicado esmalte cristalino de cor branca. A queima, em forno a gas, trouxe a beleza dos cristais à peça. Devido a alta temperatura e à natureza fundente do esmalte o escorrido provocou efeito decorativo com o excesso depositado no fundo do prato.

Modelagem em torno eletrico

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Peça sendo torneada em argila gres. É importante o grau de umidade e plasticidade da argila, isso garante uma modelagem suave e diminui o risco de trincas. Quando a peça sai do torno fica protegida por plasticos para que seque até ponto de osso e possa voltar para a roda e receber o acabamento. Esse acabamento procura dar à peça uma mesma espessura em toda sua parede e fundo. Quando alguma parte de uma peça conserva uma espessura muito diferente, essa peça tende a rachar durante a queima, por diferença de retração.

O brilho e as cores intensas dos cristais

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Seja em porcelana ou stoneware, as formas mais simples realçam a beleza dos cristais na superficie cerâmica. Potes, garrafas ou bowls torneados ou modelados manualmente, ganham encanto quando se desenvolvem cristais durante a queima.

Cerâmica de alta temperatura

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Essa fruteira foi modelada manualmente com placa de argila gres sobre molde de gesso. A queima, em forno à gás, chegou aos 1300º o que dá beleza ao esmalte e resistencia à peça, podendo ser usada em microondas e maquina de lavar louças.

Ceramica artesanal

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Um forno e montanhas de argila é o que se precisa para iniciar a maravilhosa aventura de ser ceramista. Respeitando todas as etapas e filosofias do fazer cerâmico uma peça de rara beleza, exclusiva, poderá surgir e surpreender até mesmo o autor da obra. A argila é a matéria prima básica, às vezes extraída ali mesmo onde vive o ceramista, de via úmida que dá possibilidade de ser trabalhada vagarosamente, enquanto podem ser anexados elementos decorativos até a fase do acabamento. Temas, desenhos, cores, formas e revestimentos enriquecem uma peça, transformando-a, mesmo quando não há qualquer intenção de se obter algo meramente artistico. É o talento do ceramista que faz surgir sobre a superficie da ceramica, através de simples pinceladas, algo de novo e belo. É fácil entender o amor do artesão pelo barro. Sem se obrigar à formas ou tons  perfeitos, pode ter sua preferencia voltada até para o aspecto rústico e ainda assim executar com o mesmo carinho estabelecendo um inusitado elemento de decoração.

A beleza e o brilho dos cristais na cerâmica

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Esmalte macro cristalino em alta temperatura. Queima em forno à gas, redução. A argila usada é a gres que recebe duas queimas, uma em biscoito e a segunda já com o vidrado.

Esmalte cerâmico macro cristalino

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O esmalte cristalino produz uma grande variedade de cristais, com tamanhos diferentes durante uma mesma fornada. Alguns ceramistas usam um único método para o desenvolvimento de seus cristais, outros variam formulas e ciclos de queima, ampliando a possibilidade de resultados.

Desvendando a poesia da cor

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As cores têm o poder de causar emoções múltiplas. Juntando-se à isso uma obra que expressa sentimentos, tem-se um conjunto. É o que resulta de uma peça cerâmica, com  um esmalte que parece sob medida, numa queima muito feliz. O forno  pode dar mais intensidade, transparencia ou dramaticidade às cores. O ceramista é um artista da cor que, em busca da harmonia entre massa e vidrado, desperta as mais variadas sensações nos que tocam suas peças. As texturas e cores dizem tudo do trabalho e da criação. A diversidade do trabalho do ceramista decorre da busca de desafios, que ultrapassados, tornam seu trabalho inconfundível e único.

Ceramica, esmaltes, queimas, fornos

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Os esmaltes cristalinos sejam micro ou macros têm uma atração estética muito elevada. A adição de alguns compostos quimicos como rutilo e oxido de ferro tendem a favorecer o desenvolvimento de cristais no vidrado. Alguns produtos tornam o esmalte mais opaco do que o gostariamos mas outros transformam a superficie do esmalte em algo fluido e brilhante.

Decorativo ou utilitário

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É gratificante saber que uma peça que criamos vai fazer parte da vida das pessoas, tornando-se muitas vezes um objeto precioso na decoração ou um utilitário do dia-a-dia. Uma peça integrante do universo da casa. Recipientes de uso múltiplo, utensilios domésticos, com acabamentos específicos para uso em diferentes contextos. Alguns, meramente decorativos, podem contar com efeitos ópticos e reflexivos. Em tempos de sustentabilidade em alta, otimizar ao máximo o desempenho dos objetos chega a ser prioridade na hora da execução das peças. Com peças únicas, o fazer artesanal contemporâneo deixa o ceramista à vontade para criar e recriar. A referência mais forte, parece ainda ser a casa, que abriga dentre objetos de aço, madeira, silicone, um lugar para a simples e versátil ceramica que transforma o objeto, ao mesmo tempo belo que salta aos olhos em acessorio confiável para o uso continuo.

bule para chá - snake teapot

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Quando o torno ainda não existia, o ceramista trabalhava o barro com as mãos com a ajuda de umas poucas ferramentas, que ele mesmo improvisava. Inumeras formas de expressão são possiveis com modelagem manual, ao contrário do torno, responsável pelas formas sempre redondas e simétricas. Dentro da cerâmica, muitas são as tecnicas para a construção das peças, quando se usa sòmente as mãos. As ferramentas de madeira, algumas arredondadas, outras planas se adaptam muito bem ao trabalho com a argila. Uma grande variedade de formas e detalhes, vai surgindo das mãos do artesão. Dando asas à criação, num perfeito entendimento com a massa, ele materializa a peça imaginada. Quimicamente a argila é um aluminosilicato hidratado, o que significa que é composta de sílica, alumina e agua combinada quimicamente. Quer dizer que, existem muitos tipos de argila à disposição do ceramista. Variam em cor, tamanho das partículas e quanto à temperatura em que devem sofrer o cozimento. A variedade de metais que a argila pode conter, torna-a vermelha, cinza ou branca. Como o tamanho das partículas é variável, elas diferem em texturas, outras são mais plásticas, algumas encolhem muito durante o cozimento e tem as que só sinterizam em muito alta temperatura. Essa grande variedade significa que o ceramista terá muitas opções para escolha do material que vai se adaptar às suas tarefas.

Dentro do forno um prato com cristais azuis de cobalto

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Este esmalte foi aplicado numa peça modelada em argila gres. A queima foi feita em forno a gas, em oxidação.Para colorir meus esmaltes uso oxidos ou corantes. Nesse prato usei oxido de cobalto que é o responsavel pela cor azul. Acho o azul muito agradável, tanto faz se claro ou escuro. Os esmaltes cristalinos dispensam uma peça rebuscada ou muito decorada. Linhas simples dão mais destaque aos cristais que à peça em si. O efeito dos cristais é muito atraente, uns são pequenos  outros grandes, mas essas pequenas joias suspensas no vidro são encantadoras ao refletir a luz.